
“Rosa de Cabriúna” foi escrita por Luís Alberto de Abreu, em 1986, para o Grupo Macunaíma, dirigido por Antunes Filho, no Sesc Anchieta em São Paulo. Trata-se de uma adaptação do romance “Alice”, de José Antonio da Silva. Na peça, as filhas do Coronel Zé Inácio, fazendeiro e chefe político, fazem promessa para São Gonçalo para arranjarem um noivo. Rosa, a mais velha, pede o capataz da fazenda de seu pai, Tonho Gago, e é atendida pelo santo. Mas, um novo capataz chega à fazenda e divide o coração da moça. Repleta de referências à cultura popular, “Rosa de Cabriúna” é um brinde ao regionalismo e, ao mesmo tempo, divertidíssima. Esta é a primeira montagem da Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí, corpo estável mantido pelo Governo de São Paulo com o objetivo de difundir as artes cênicas. Formado por profissionais remanescentes do Grupo Teatral Novas Tendências e por novas aquisições, além de alunos bolsistas, o grupo representa uma nova etapa na trajetória da atividade teatral dentro do Conservatório.
“Rosa de Cabriúna” traz, no elenco, Dalila Ribeiro (Rosa), Alba Mariela (Magnólia/Madrinha), Fernanda Mendes (Petúnia/Carpideira), Lucila Ressa (Margarida/Carpideira), Anelisa Ferraz (Hortência/Lavadeira/Carpideira), Leila Carolina (Violeta/Carpideira), Aninha Arruda (Miosótis/Lavadeira/Carpideira), Rogério Vianna (Carroceiro/Cel. Getúlio), Marcos Caresia (Zé Inácio), Adriana Afonso (Benta/Beraldo), Carlos Ribeiro (Fazendeiro/Demônio/Coveiro), Carlos Doles (Tonho Gago/Juiz/Médico/Soldado), Hugo Muneratto (Fidelis/Tenente da Polícia), Rafael Simão (São Gonçalo/Esmeraldino/Churrasqueiro), Monique (Ruiz Ponciana), Carlos Alberto Agostinho (Filho do Fazendeiro/Soldado) e Lázaro Catel (Fulano). A trilha sonora, ao vivo, é apresentada por Raphael Neto Funchal (sanfona), Silmar Canuto Machado (violão), Rafael Sanches (viola caipira) e Deni Pontes (percussão). O espetáculo tem cenografia de Jaime Pinheiro, figurinos de Carlos Alberto Agostinho (tendo Lázaro Catelo como costureiro), maquiagem de Dalila Ribeiro e iluminação de Odilon Lamego.
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